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 Informação Sumária   

 
Padroeiro: Santo Estevão.
Habitantes: 374 habitantes (I.N.E 2011) e 435 eleitores em 05-06-2011.
Sectores laborais: Agricultura e pecuária e pequeno comércio.
Tradições festivas: Santo Cristo e Senhora da Guia (Agosto), Santo Estêvão e o Menino (25 de Dezembro).
Valores patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja paroquial, Quintas do Pereiro, de Proence, moinhos de rio em Santo António e lugares do Salgueiral e da Manga, belezas ribeirinhas do rio Neiva.
Artesanato: Tecelagem de linho.
 
 
 
Vilar das Almas, situada nas margens do rio Neiva, dista cerca de vinte quilómetros da sede do concelho, e ocupa uma área de cerca de 521 ha.
Pertencem-lhe os lugares de Além, Cachada, Eido e Eido Velho, Eiras, Freitas, Monte, Outeiro, Rua, Santo António e Talho.
 
 
 
O povoamento do território desta freguesia é muito anterior ao século XII.
Datado de um período anterior à nacionalidade, nas imediações existem fortificações castrejas e outros vestígios de povos primitivos. A toponímia apresenta casos vários de genitivos pessoais de nomes de origem germânica, anteriores, de séculos, à Fundação.
O mais significativo dos seus topónimos será, ainda assim, Vilar, o principal, que deu nome à freguesia, com a curiosidade de ser apenas a denominação da freguesia e não de uma povoação. O que é notável, porque a designação de Vilar implica um lugar bem determinado, até bem circunscrito ou relativamente restrito, quer provenha aqui de designação de uma fracção de "villa" agrária pré-nacional (o mais aceitável), quer signifique um núcleo populacional sobre si ou isolado, mais tardio. Em todo o caso, é possível que Vilar seja um topónimo correspondente a uma "villa" cujo termo abrangesse a totalidade, ou quase, da actual freguesia, o que, em parte, explicaria a razão por que a toponímia é tão pouco expressiva de antiguidade, faltando, nomeadamente, os genitivos antroponímicos que aparecem nas freguesias vizinhas: é que não existiu aqui propriamente uma "villa", mas fracção de "villa", que depois se individualizou, com termo próprio, e se formalizou em paróquia - a de Santo Estêvão de Riba de Neiva, assim chamada ainda nos meados do século XIII.
A designação, nestas condições, proviria de uma época crivelmente pré-nacional. E, como a igreja do "vilar" foi edificada cerca das nascentes do rio, e dele distando duzentos metros, daí a designação toponímica da igreja, que, por costume, se foi conservando, ainda quando Vilar já se houvesse firmado como topónimo: paróquia de Santo Estêvão de Riba de Neiva, o que quer dizer "sita em riba de Neiva".
Por fim, Vilar, já topónimo (a que muito mais tarde se agregou "das Almas" para distinção dos outros e muitos Vilares, aproveitando-se a característica religiosa local de alguma irmandade ou confraria antiga e importante), deixou. designação do local (da igreja, já se vê) para restar na da freguesia toda, passando o lugar de Vilar, propriamente, a dizer-se Igreja, fenómeno toponímico com causas religiosas, muito comum no norte do país.
A igreja deve ser de fundação muito anterior à Nacionalidade. Foi abadia, sendo o abade apresentado pelo ordinário, decerto pela mesma razão de posse arquiepiscopal do vizinho couto de Gaifar (doação de fidalgos no século XII ou XIII, o mais tarde).
A freguesia - que deverá ter sido instituída como paróquia só no século Xll - pertenceu ao concelho de Albergaria de Penela, onde se manteve de ainda antes da Fundação até à sua extinção, no ano de 1855, passando para o actual concelho de Ponte de Lima, de que ocupa o extremo sudestino.
 
Fontes consultadas: Dicionário Enciclopédico das Freguesias, Freguesias- Autarcas do Séc. XXI, Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo.
Novos autarcas...
2013-11-19 10:58:00 Em virtude das recentes eleições e da agregação de freguesias...
Zona de Lazer...
2010-05-19 14:00:00 Vilar das Almas, situada nas margens do rio Neiva, apresenta uma excelente zona de lazer...
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